
Você já parou para pensar se você é livre de verdade?
Essa questão me chamou muita atenção depois que a prof. Lucia Helena, do canal Nova Acrópole, me questionou se da mesma forma que minhas pernas me levam para onde eu quero, as minhas ações o fazem? No meu caso, lembrei de muitos momentos que não agi de acordo com os meus objetivos, e você o que diria sobre isso?
Algumas pessoas dizem que o ser humano é movido ou pelo desejo ou pelo medo. Então para quem pensa dessa forma, o que seria ser livre? Poder possuir tudo que deseja e destruir tudo que possa lhe causar alguma dor ou sofrimento?
Acredito que para termos um entendimento real se somos livres ou não, temos que entender o que nos move e como agimos em relação a isso.
Conteúdos
O que te move e onde quer chegar?
Você já conheceu alguém que buscou algo por anos da sua vida para ao final perceber que o que buscou por tanto tempo não lhe trouxe a satisfação nem felicidade que almejava e sim um vazio? Infelizmente essa é uma história que já escutamos ou até mesmo vivenciamos.
E isso me fez lembrar de Alice, do livro Alice no país das maravilhas, que ao encontrar com o gato Cheshire pergunta a ele que caminho ela deve seguir, sem nem ela mesma saber onde quer chegar. Então a gente quer ser livre para fazer o que?
Penso que cada um tem um jeito pessoal e especial de aproveitar a vida. Eu gosto de pensar que a vida é para ser aproveitada. Aproveitar para mim é curtir todos os momentos, os felizes com muita intensidade e os tristes também, tirando tudo que é de proveito e aprendizado. Vejo como uma caminhada difícil, mas que se aprender a viver da forma que eu idealizo acredito que serei feliz todos os momentos da minha vida.
Sei que é um ideal, que pode parecer impossível para muitos, mas quanto mais consciente e responsabilizado eu me torno, mais sinto que esse ideal é possível de se alcançar.
Precisamos perceber que as coisas na vida acontecem de forma orquestrada com suas sincronicidades, onde nada acontece por acaso e que cada movimento seu lhe direciona para um novo caminho, e mesmo que ainda não esteja lá é para lá que o seu olhar está mirando então é lá que você vai chegar!
Encontrando o caminho
Todo sentimento, tanto os que trazem boas sensações quanto ruins, servem como uma bússola para percebermos se o caminho que estamos indo está nos fazendo bem ou não. Quando você está com medo, por exemplo, pode lhe mostrar que você tem algum bloqueio e precisa dar atenção a isso para perceber como enfrentá-lo.
Basicamente a bússola dos sentimentos funcionam da seguinte forma. Os sentimentos bons lhe mostram a direção a seguir e os sentimentos ruins, ou melhor que lhe trazem sensações ruins, lhe mostram a direção a não seguir.
Se conectando com o que queremos
Podemos fazer uma prática muito simples que pode nos ajudar a identificar os caminhos que queremos trilhar. Se você estiver disposto para experimentar, vamos lá.
Vou pedir que por um instante você pense em algo que gostaria muito de ter. Fique a vontade, não se critique, pode ser o que você quiser, algo material ou espiritual, não tem problema, imagine você conquistando ou ganhando isso que você tanto quer. Feche os olhos por um instante e tentar criar essa imagem na sua mente. Pare a leitura agora e mentalize isso pelo tempo que achar necessário.

Conseguiu visualizar? Se você quiser, você pode fazer isso com todas as áreas da sua vida, seu trabalho, sua vida pessoal, sua saúde física ou mental, todas elas. Prestando atenção o quão bom é estar lá. Lembre também de agradecer pelo que tem, é importante também, perceber o que já conquistou até aqui e depois voltar a sua atenção a imagem que você criou.
Você conseguiu prestar atenção, sentir a emoção que aquela imagem lhe trouxe? Se sentiu preenchido com essa emoção?
Só queria que soubesse de uma coisa, que se você foi capaz de imaginar isso, então é por que isso é uma possibilidade.
Eu costumo acreditar que nada vem fácil na vida. Para mim, todo acontecimento importante da minha vida é antecedido de um longo processo de transformação interna que possibilitou que a visão se transformasse em realidade. Tive que adquirir as características necessárias para estar lá, desenvolver as habilidades de quem chegou lá ou conquistou o que eu desejava. Quando a gente “É” o mundo reconhece e o mundo nos dá, pois se torna seu por direito. Se você não tem ainda, não desanime, mas perceba que precisa mudar algo em sua vida.
Conclusões
Eu acredito fortemente que a vida é cheia de aventuras e beleza, acredito que nascemos com esse encantamento. É só reparar nos bebês com aqueles olhos esbugalhados admirando tudo que veem, extasiados com tantas cores, cheiros e sabores. Porém, vamos crescendo e de alguma forma vamos perdendo esse encantamento.
Por que isso acontece? Eu realmente não sei a resposta para essa questão, mas como minha intensão aqui não é dar respostas, simplesmente mostrar um ponto de vista, então é o que vou tentar fazer no próximo post. Tentar discorrer sobre o que aconteceu na nossa vida que nos tira o brilho do olhar e que pode estar acontecendo na vida de nossos filhos também. Como podemos ajudá-los a não perder esse encantamento e até mesmo estimulá-los a se encantar com a vida.
Um grande abraço a todos e até o próximo post.
Pai do Victor de 9 anos!
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Como sempre, uma boa leitura seus posts. Parabéns!
Obrigado Thalita! Fico feliz por ter gostado.